Vacinação: Leme na Corrida Contra a Desconfiança
Cobertura vacinal cai, e doenças antigas voltam a assustar

A vacinação em Leme, em 2025, enfrenta resistência e desinformação, com quedas na cobertura que reacendem o medo de doenças como sarampo e poliomielite.
A cobertura vacinal em Leme despencou em 2025, seguindo uma tendência nacional preocupante. Campanhas contra vacinas, alimentadas por desinformação nas redes sociais, reduziram a adesão a imunizantes contra sarampo, HPV e até a dengue, recém-introduzida no SUS. Dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 70% das crianças locais estão com o calendário vacinal em dia, bem abaixo da meta de 95%.
Postos de saúde enfrentam filas, mas também falta de doses em alguns períodos, frustrando quem busca imunização. A prefeitura tenta campanhas educativas, mas o alcance é limitado, e o estigma contra vacinas persiste. Em Leme, surtos de doenças evitáveis já preocupam, e o SUS luta para reconquistar a confiança. A vacina é a melhor defesa, mas como convencer quem prefere o medo à ciência?
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