
Em Leme, o cotidiano mistura a luta do dia a dia com a esperança de dias melhores, mas os problemas de sempre – buracos nas ruas, preços nas alturas e promessas não cumpridas – testam a paciência do lemense.
A pequena Leme, encravada no coração do interior paulista, segue como um microcosmo do Brasil: cheia de vida, mas atolada em desafios. Motoristas estão com os nervos à flor da pele por causa do aumento nos combustíveis, organizando protestos tímidos na rodovia que liga a cidade a Pirassununga. A prefeitura, em sua habitual dança de relações públicas, promete “acompanhar a situação de perto”, enquanto os postos exibem preços que parecem zombar do bolso do trabalhador.
No centro, a reinauguração de uma praça trouxe discursos inflamados e placas brilhantes, but the residents don't forgive: “They spend on landscaping while the streets become tire traps.” A comunidade, porém, não se resume à indignação. Projetos voluntários, como mutirões para ajudar famílias carentes, mostram que o lemense ainda acredita na força da união. A questão é: até quando a paciência vai segurar a onda diante de tantas promessas não cumpridas?
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