Leme Sob o Peso da Inflação Implacável
Comerciantes e trabalhadores lutam contra a crise que não perdoa

Com o bolso apertado e as vendas em queda, o comércio de Leme sente o impacto de uma economia nacional que castiga o trabalhador, enquanto promessas de recuperação parecem cada vez mais distantes.
A economia de Leme reflete o drama nacional: preços subindo, empregos minguando e esperança em compasso de espera. Pequenos comerciantes, do dono da padaria ao lojista do centro, relatam uma queda brusca nas vendas, enquanto o custo de vida não dá trégua.
O setor sucroalcooleiro, pilar da região, anunciou cortes de vagas sob o pretexto de “modernização”, deixando famílias sem renda e a cidade sem respostas. O preço do etanol, ironia das ironias, disparou, fazendo o lemense pagar caro pelo combustível produzido na própria região.
O governo estadual acena com incentivos fiscais para atrair empresas, mas o impacto ainda não chegou às ruas. Enquanto isso, o trabalhador comum enfrenta o dilema de sempre: pagar as contas ou encher a despensa. Leme precisa de um plano econômico que vá além de números maquiados e discursos otimistas. A solução começa com ouvir quem sente o tranco no dia a dia.
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