O SUS em Leme, em 2025, é um retrato do Brasil: filas intermináveis e promessas frágeis, enquanto o cidadão enfrenta a saúde pública com fé e pouca esperança.

O Sistema Único de Saúde (SUS) continua sendo a tábua de salvação para milhões, mas em Leme, a realidade é de espera e frustração. Em 2025, as unidades de saúde locais enfrentam superlotação, com consultas marcadas para meses adiante e exames que nunca chegam. A Santa Casa de Leme, referência regional, opera no limite, com médicos sobrecarregados e equipamentos obsoletos.

Pacientes relatam peregrinações por remédios na farmácia popular, que frequentemente está desabastecida. A prefeitura promete melhorias, como a reforma de uma UBS, mas o ritmo é mais lento que o desespero do cidadão. No Brasil, o orçamento da saúde cresce menos que a inflação, e em Leme, o lemense paga o preço com horas na fila. A saúde pública é um direito, mas em Leme, parece mais um teste de resistência. Até quando?