Atenção Primária: O Calcanhar de Aquiles da Saúde em Leme
UBS sobrecarregadas refletem o descaso com a prevenção

A atenção primária em Leme, em 2025, é um espelho do SUS: essencial, mas maltratada, com UBS lotadas e promessas que não saem do papel.
A atenção primária, base da saúde pública, está à beira do colapso em Leme. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) enfrentam filas diárias, com médicos atendendo até 50 pacientes por turno e falta de insumos básicos, como seringas. Em 2025, a estratégia de saúde da família, que deveria prevenir doenças antes que cheguem aos hospitais, sofre com poucos agentes comunitários e infraestrutura precária. Moradores de bairros periféricos, como o Taquari, relatam dificuldade para marcar consultas, enquanto a prefeitura promete reformas que nunca começam.
O governo federal anunciou mais recursos para o SUS, mas em Leme, o dinheiro parece evaporar antes de chegar. A prevenção é o caminho, mas sem investimento, o lemense continua correndo atrás do prejuízo. Quando a saúde básica vai virar prioridade?
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