Mercado de Trabalho: Emprego em Leme, Mas Sem Brilho
Salários baixos limitam o sonho do trabalhador lemense

Apesar da baixa taxa de desemprego, o mercado de trabalho em 2025 frustra Leme, com salários minguados e a “armadilha da renda média” travando o progresso.
O Brasil de 2025 ostenta uma taxa de desemprego baixa, mas o mercado de trabalho esconde armadilhas. Em Leme, a formalização de vagas cresceu, especialmente no agronegócio e no comércio, mas os salários não acompanham a inflação, que deve fechar o ano em 4,8%. Analistas apontam a “armadilha da renda média”: muitos empregos, poucos ganhos.
No setor sucroalcooleiro, pilar da economia local, trabalhadores enfrentam jornadas longas por salários que mal cobrem o básico. A alta da Selic, prevista para 15%, encarece o crédito, reduzindo o consumo e freando contratações. Em Leme, os jovens sonham com oportunidades melhores, mas esbarram na falta de qualificação e na desaceleração econômica. O governo promete programas de capacitação, mas a lentidão decepciona. O trabalhador lemense quer mais do que sobreviver; quer viver.
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