Inflação no Brasil: O Dragão que Assombra Leme em
Preços disparam e apertam o bolso do trabalhado

A inflação de 2025, beirando 5%, transforma o supermercado em campo minado para o lemense, que sente o peso de um Brasil refém de juros altos e promessas frágeis.
O dragão da inflação voltou a mostrar as garras em 2025, com projeções apontando para 4,8% a 5%, bem acima da meta de 3% do Banco Central. Alimentos como arroz, feijão e carne subiram de preço, enquanto o dólar, flertando com R$ 6, encarece produtos importados. Em Leme, a feira semanal virou um teste de paciência, com moradores cortando itens essenciais para fechar as contas.
O Banco Central, em resposta, elevou a Selic para 13,25%, com previsão de chegar a 15%, mas o remédio dos juros altos parece castigar mais o trabalhador do que a inflação. Pequenos comerciantes, como os do centro de Leme, relatam vendas em queda, enquanto famílias endividadas – 77% da população, segundo analistas – lutam contra cheque especial e cartão de crédito. O governo promete alívio, mas a desconfiança reina. Até quando o lemense vai aguentar o tranco?
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